Vã filosofia de bar

Não fui no meu bar de sempre. Não, desta vez fui em um diferente.
Final de semana, estaria lotado, disso eu sabia, e eu procurava por algo que combinasse mais com minha alma... Vazia!
Meio de noite, enquanto a hora finda, e eu sem paz, confuso... Ainda!

E eu, entre os goles que dou, vivendo tipicamente como aquele que sou, lembro de minhas noites em que fico a pensar, sobre meu destino penoso a filosofar. Nas noites em que me desespero e rezo, quase chego a buscar tudo aquilo que eu desprezo.

Quem me vê e quem me viu, jamais imaginaria, que através de um gesto vil eu mataria a felicidade, inexplicavelmente, por necessidade! Quem já me escutou e quem hoje me escuta, jamais imaginaria minha antiga conduta. Buscando então, ainda como um mero aprendiz, conseguindo aos poucos ser feliz.
Caminhando por aí, uma pessoa alegre, que sempre sorri. Estranho um sorriso largo... Um sorriso no rosto e um coração amargo.

Um coração que pulsara contente, Um coração que vivia, um coração que sente! Havia encontrado, entre tantas joias no mundo, a maior riqueza!
Mas, e aonde estaria toda aquela antiga tristeza?

O ideal mais belo, que sempre sonhei. O deixei! Me enganava dizendo que o porquê não sabia, mas o velho problema... Nunca achei que merecia.
Aguardo pelo final sozinho, afinal "quem nasceu para pó há de ser sempre pó, quem nasceu para espinho, há de ser sempre espinho!"

E que, durante os passos finais que me restam, daqui até dentro de meu caixão, levarei na memória o momento mais lindo de minha história, e dentro do coração aquela outrora esquecida, a solidão!

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