Faz de conta...

Sou poeta desde que me lembro, as vezes chego a pensar que nasci poeta. Com isso, cultivei dentro de meu coração um certo desejo de vida utópica, de sonho real. Na grande maioria de meus devaneios, os faço sozinho, tendo como testemunha apenas a Lua, que emana seu brilho por dentro da janela de meu quarto.
Mas, confesso ter um sonho, que confundo com vontade, que é tanta, que por vezes chego a pensar se não é necessidade...

Ultimamente, nossas conversas vem sendo sobre um futuro juntos, que sempre acompanhado de um tom de brincadeira, povoa minha mente por horas e horas... E horas, e horas... E horas...
Geralmente começamos a conversar sobre nossas profissões no futuro, isso leva a conversa sobre como seria nossa casa, ou apartamento, não decidimos ao certo ainda. Casa é legal, podemos ter um golden retrivier, mas se morarmos em apartamento, bem, no máximo, um cachorrinho de pequeno porte nos fará companhia enquanto esperamos Miguel nascer. Sim, planejamos nossa família já! Seremos um total de 5, bem 6 se contarmos com o Rex.
Miguel será o mais velho, Bernardo o filho do meio, e Sofia (ou seria Sophia, ou Sophie?) nossa caçula. Serão todos bem cuidados, com muito amor, carinho e muitos mimos.
Uma família de 5 pessoas requer uma casa grande, confortável... E isso envolve um de meus grandes medos: O fracasso profissional!
Porém, estranho, esse medo me assombra apenas quando tenho meus devaneios solitários, junto de ti, não temo o fracasso. Acho que isso se deve, porque... Sei lá, é estranho, mas quando imagino nós dois vivendo juntos, me sinto tão confiante, tão disposto a lutar pelo sucesso, que vejo a felicidade ao meu alcance! Serei forte o suficiente para manter o padrão de vida necessário para criar nossos 3 filhos! E essa sensação de tranquilidade, só tenho quando sonho contigo... Estranho!

Muito estranho, confesso até sentir ciúmes por vezes, e imagino isso no futuro, eu contando as crianças o quanto tive que ser forte por vezes. Mas também, terei orgulho em dizer o quanto eu deixava as outras garotas morrendo de inveja dela, e também com orgulho, ia dizer que não tinha olhos para mais nenhuma outra garota.

(aiai) É faz de conta (ou é faz acontecer?)

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