Platônicamente possível II

Passeávamos pelo shopping num Domingo a tarde. Quer dizer, final de tarde, o Sol ainda brilhava, mas esse horário de Verão nos confunde tudo!
Meu amigo e eu conversávamos enquanto nossas namoradas paravam em cada vitrine de loja, por fim, resolvemos por nos sentar, e esperar que elas terminassem de saciar suas vontades consumistas (rs). Bebemos um café, jogamos conversa fora, e eis que elas voltaram.
Sentaram-se conosco, ainda tivemos mais uns minutinhos de conversa antes de levantarmos e nos direcionar até a praça de alimentação.
Depois de muita discussão sobre o que, e onde comer, fizemos o que todo homem faria! Deixamos que elas escolhessem o local e o que pediríamos. Enquanto os lanches eram pedidos, meu amigo e eu fomos até as bilheterias do cinema comprar as entradas (de filmes que elas escolheram, é claro).
Comemos, fizemos a maior bagunça! Tudo com muita alegria, diversão e risadas...
Quando terminamos de comer, ainda era cedo para irmos até a fila do cinema, demos então mais uma volta pelo shopping, fomos até a entrada, contemplamos a linda fonte que embeleza o local, curtimos uma brisa fresca de Primavera, e voltamos para dentro do shopping.
Caminhamos, os 4, cada casal em sua sintonia, rumo a entrada de nossa sala de cinema. Elas entraram na frente, reservaram os lugares, tanto eu como meu amigo ficamos na fila para comprar pipoca.

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Sejamos honestos! Que filme mais babaca! Típico filme besta que as garotas adoram (rs)
Mas é claro que demonstrei total interesse quando ela me questionava se eu estava gostando. (Minha capacidade de enrolação chegou a me surpreender).

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Tá! Sejamos honestos novamente! Eu seria muito ingênuo se achasse que ela acreditava em mim quando eu dizia que estava gostando. Ela é inteligente, sabia que eu estava odiaaando aquele filme. Mas outra coisa ela sabia também, que são esses momentos como uma tarde dessas que eu mais prezo. E que eu não me importaria de ver o mesmo filme por mais mil vezes, desde que eu estivesse acompanhado dela!


- Mas uma tarde dessas nunca aconteceu... Ao menos, não ainda!

3 comentários:

Me diz, como consegue não se machucar a colocar no papel esses devaneios?

 

Quem disse que não me machuco!?

 

Mas escrever não seria uma forma de se livrar dessa dor? Ou transformá-la.

 

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