Noite de vinho e poesia. [Parte I]

Ja dizia Baudelaire! "Embriaguem-se com vinho, poesia ou virtude!" E assim o fiz...

Entre um gole de vinho e outro, fitava-lhe nos olhos, um olhar, que dizia à minha inôcencia para mandar-me a ir embora.
Olhos que, feliz que fora Bentinho, disses outrora "Olhos de cigana oblíqua e dissimulada..." Sim, tais eram como os olhos daquela loura senhora...

E hei de indagar-me, mas loura novamente? Sim, loura dos olhos em brilho tal como o Sol decandente, tal como quando este astro entra em arrebol.
Hesiatava o mais forte desejo, de toma-la entre meus braços, e parar o universo na síncope de um beijo...
Enquanto me sentia perdido na cena em que imaginava, me questionava se tudo ou nada eu ousava, e quando parei para raciocinar, a loura senhora já não mais estava.
Servi-me de uma nova taça do vinho, que em um gole só acabara. Fui atrás da loura mulher, atrás de seu caminho...

1 comentários:

A indecisão, sempre atrapalhando...

 

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