-Amigo! Vejo que o movimento está fraco. Venha até aqui, me sirva mais uma dose de Tequila, traga outra cerveja e escute o lamento de um desgraçado! Veja o moço ao lado. Repare no cigarro dele no cinzeiro. Lentamente vai se queimando, morrendo a medida que sobe a fumaça... Tal como um poeta que vai morrendo conforme seus amores fracassam... Eu tinha feito tudo certo meu amigo, tudo! Mas pequei! E não teria como eu não pecar. Foi um algo que afetara os lindos olhos claros daquela dama a qual me faz beber aqui!
Fui até casa dela, ela apareceu na porta assim que eu parei o carro.
Surpreendendo meus olhos com tamanha beleza. Não deixei de elogiar o quão estava elegante e linda!
Abri a porta do carro para ela, tal como manda o "protocolo".
A música, era uma que eu sei que ela gostava, uma música que toca muito atualmente, e que eu admito, continha uma letra que facilmente eu diria para ela: "Just the way you are".
O combinado era um jantar, em restaurante tipicamente italiano. Eu sabia que ela gostava de massas.
Nos servimos de uma maravilhosa comida, e um excelente vinho, conversamos muito, falamos sobre o passado, futuro, e sobre o quão era fantástico aquele presente em que nos encontrávamos!
- Lual, que restaurante fantástico este aqui!
- Minha querida, permita-me corrigi-lá! O local é sempre o de menos, entenda que qualquer lugar ficaria maravilhoso tendo sua presença! Vejo com clareza a forma como você irradia encantos, vibrações que impedem que qualquer tipo de energia negativa se aproxime. Aqui, neste momento, chamamos de presente, não é a toa. Trata-se de um lindo presente!
Ela ficou meio sem jeito, deu um meio sorriso e um gole no vinho.
Depois de mais um tempo, era hora de ir embora, fazia um friozinho lá fora, e por isso vesti-lhe minha jaqueta. Ainda tomamos um café, no barzinho de frente, enquanto observávamos as pessoas andando na rua...
Comprei uma rosa vermelha para ela, ela pareceu gostar muito.
A noite estava sendo perfeita, mas uma hora haveria de acabar, e a hora chegou. Era hora de leva-la de volta para a casa.
Ao chegarmos, acompanhei ela até a entrada da porta, e deixei que meus olhos falassem por mim.
Os olhos dela entenderam muito bem os meus, e a resposta foi verbal:
- Boa noite Lual, obrigado pela noite incrível! Virou-se e entrou.
Não vou negar a decepção, mas não seria essa a primeira vez também.
Entrei no carro e voltei para a minha casa.
Quando cheguei, ao fechar a porta do carro, reparei que ela tinha deixado cair o celular embaixo do banco do passageiro. Peguei o aparelho, estava desligado.
Liguei, para o caso dela ligar e então eu avisar que o celular estava comigo. Logo em seguida, o aparelho tocou, e quando eu atendi, antes que eu pudesse dizer "alô?", uma voz gritava do outro lado:
- Oi amiga! E aí!? Saiu com o cara feio lá?
2 comentários:
Historia envolvente, escrita de uma forma leve, como sempre foi, um final diferente, mostrando as mudanças do escritor, gostei! ^^
muito boa a historia, vou continuar a ler sempre
passa no meu blog se der tem algumas historias e poemas tbm ... to seguindo
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Lamente-se comigo! =)